Em entrevistas exclusivas ao blog da 2S, experientes CIOs contam como a tranformação digital e a inovação afetam todo o ecossistema de negócios
Se a transformação digital pode impactar profundamente os negócios – e carreiras, também. Nos últimos meses, a série de entrevistas “Líderes que transformam”, publicada aqui no blog da 2S, mostrou a vivência de diversos gestores de TI, em diferentes setores, e há um consenso entre eles: a tecnologia mudou a forma de trabalhar e de gerir times inteiros. Tudo isso foi potencializado pela pandemia do novo coronavírus.
À frente de projetos desafiadores, esses líderes possuem histórias e visões que merecem ser compartilhadas. Por isso, compilamos por aqui alguns depoimentos mais marcantes dessa série até aqui.
José Antonio Furtado, CIO da Nexa Resources
Com mais de 20 anos na TI, a maior parte deles em empresas de mineração e metalurgia, José Antonio Furtado contou que a adoção de tecnologias de ponta nesses setores costuma acontecer de forma mais lenta, mas foi essencial para que as atividades continuassem em meio à pandemia.
“Se as empresas não tivessem uma infraestrutura adequada de TI, teriam parado nesse cenário da Covid-19. Se não tivessem tecnologia, não haveria chance de continuar o dia a dia de forma remota. As tecnologias foram tomando seu espaço, e fica claro para os decisores de negócios que quem não investe em transformação digital não vai ser competitivo no futuro. Não dá mais para operar uma planta com dezenas, centenas de operadores, sendo que o concorrente ou a indústria em geral trabalha de forma automatizada, com melhores práticas de tecnologia”.
Leia a entrevista completa aqui.
Xavier Serres, diretor de TI da filial brasileira da Danone
Há 18 anos, o executivo espanhol Xavier Serres iniciou sua trajetória na Danone, multinacional do setor alimentício, como engenheiro de software. Aos poucos, percebeu que sua vocação ia além de escrever códigos e entender da tecnologia em si: ele queria cuidar da real necessidade das pessoas.
“Transformação digital é a palavra da vez e serve para quase tudo. Estamos identificando oportunidades em que podemos aplicar tecnologia de forma transformadora. Por exemplo, sugerindo pedidos para nossos clientes, o que transforma o jeito como estamos vendendo. Antes de ter algoritmos, os vendedores iam simplesmente empurrando vendas, e agora podem ser mais objetivos. Quando colocamos uma camada tecnológica, conseguimos criar mais subjetividade e ser mais assertivos. Estamos vendo oportunidades para que a tecnologia ajude a transformar algumas áreas, ou trazer mais eficiência a outras. Mas há o desafio da mudança cultural”.
Veja a entrevista na íntegra neste link.
Marcos Bueno de Oliveira, 34 anos a serviço da TI
Membro do conselho da Associação Brasileira de Líderes em Tecnologia e Inovação (ABLTI), Marcos Bueno de Oliveira sempre esteve envolvido nos projetos de transformação digital das empresas que passou. De suas últimas experiências, no agronegócio e na indústria, o executivo traz boas perspectivas para o impacto da inovação no setor.
“A expectativa é que se tenha otimização e automatização dos processos, redução de custos, aumento de performance e produtividade. Antes, um representante técnico de vendas montava em um cavalo, com uma trena, e ia medir o perímetro de um terreno para fazer um teste de aplicação de determinado produto. Hoje, um drone conectado a um aplicativo determina o perímetro, informando exatamente a quantidade de metros quadrados, que produto, em que quantidade. Enfim, tudo isso torna o processo mais fácil, mais ágil. No futuro, o que todos querem é exatamente isso: dar facilidade à equipe de vendas, apresentar a solução ao comprador ou distribuidor, dar informação sobre quando o produto será entregue, a logística, a viabilização rápida do crédito”.
Leia as opiniões do executivo aqui.
Wellington Eustáquio Coelho, CIO da Teksid
Uma trajetória rara para os dias de hoje: Wellington Eustáquio Coelho está na Teksid há 35 anos, quando começou sua carreira como operador de mainframe. O CIO é um entusiasta da transformação digital e fala como ela impacta diretamente a indústria metalúrgica.
“A indústria automobilística tem passado por grandes transformações na última década e é uma das mais sensíveis às decisões geopolíticas e às crises econômicas. Ao mesmo tempo, nunca esteve tão suscetível aos anseios do consumidor. Quando entrei na Teksid, não tínhamos carro elétrico ou híbrido, todas essas mudanças próprias da engenharia do automóvel. Elas exigem sensibilidade dos CIOs”.
Releia a entrevista neste link.
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