Estudo global da Cisco com mais de 6 mil empresas mostra que apenas 3% delas possuem um plano otimizado para uso da computação em nuvem
Apesar de 68% das companhias usarem cloud computing para ajudar a gerar resultados de negócios, apenas 3% delas contam com estratégias de nuvem otimizadas, ou seja, capazes de gerar resultados de negócios efetivos. É o que aponta estudo da IDC encomendado pela Cisco com mais de seis mil organizações que utilizam soluções em nuvem, em 31 diferentes países, divulgado em setembro deste ano.
De acordo com o levantamento, entre as principais dificuldades para alcançar maior maturidade na adoção da cloud estão deficiência de capacidades e habilidades, falta de estratégia bem definida e um legado de estruturas organizacionais de silos, que pode gerar camadas redundantes entre as áreas de tecnologia da informação e negócios. Sabe-se que quanto mais silos, mais complexa a operação e mais pessoas serão necessárias para gerenciá-la e mante-la.
Segundo o estudo, as organizações que conseguem essa maturidade têm, em média, um benefício anual por aplicativo baseado em nuvem de US$ 3 milhões em receitas adicionais e US$ 1 milhão em economia de custos, também por ano. Os aumentos são decorrentes, em grande parte, do resultado de vendas de novos produtos e serviços, por meio do rápido ganho de novos clientes ou da expansão para outros mercados.
A estratégia da maioria (95%) é apostar em um ambiente de TI híbrido, que utiliza múltiplas nuvens públicas e privadas baseadas em economia, localização e políticas de governança. O estudo aponta, ainda, que 50% das organizações contam com mais de um tipo de nuvem privada e, para os próximos dois anos, a expectativa é um aumento de 40% nos gastos com essa modalidade.
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