Saiba como a digitalização impacta empresas de produção, transporte, comercialização e distribuição de eletricidade; segmento deve investir U$S 73 bilhões em IoT até o final de 2018
A transformação digital está presente em companhias de todos os setores e portes. Mas, quando se fala na indústria de energia – também conhecida como utilities, englobando empresas de produção, transporte, distribuição e comercialização de eletricidade, gás e água – o assunto requer uma análise mais profunda. Isso porque essas organizações precisam garantir a entrega dos serviços de maneira ininterrupta, com segurança e dentro dos padrões determinados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Segundo Dymitr Wajsman, presidente do Utilities Telecom & Technology Council América Latina (UTC, ou Conselho de Telecom & Tecnologia de Utilities, em tradução livre), o surgimento de tendências tecnológicas geraram novas obrigações para essas empresas, que precisam de insumos específicos e alinhados com termos de responsabilidade para operarem corretamente. “Uma linha de distribuição elétrica não opera se não tiver proteção, por exemplo. E, se não houver coordenação e um sistema de comunicação nas pontas da linha de transmissão para que ela possa ser desligada em ambos os lados, em caso de acidente, nada feito também”, explica.
Mas as empresas do segmento já estão no processo de transformação digital. Segundo predição da IDC, só o valor das despesas com Internet das Coisas (Internet of Things ou IoT) chegará a U$S 73 bilhões até o final de 2018, sendo o setor que mais gastará com soluções de IoT.
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O conteúdo do material foi inspirado na edição deste ano do DistribuTECH, evento realizado anualmente nos Estados Unidos, que reuniu mais de 13.500 participantes de 77 países, incluindo profissionais das principais empresas de utilities no mundo.