Conceito de anywhere office ganha forças e amplia a percepção sobre o home office; empresas que pretendem adotar estratégia precisam se adequar a novos modelos de gestão
A pandemia do novo coronavírus transformou o mundo de muitas maneiras. Mudou relacionamentos, formas de comunicação e o trabalho. Organizações de diferentes setores migraram equipes inteiras ou parciais para o modelo remoto, fortalecendo uma tendência que vinha a passos lentos no mundo corprativo. Mas o home office não é o destino final – ainda à frente dele, está o conceito do anywhere office.
Trabalhar de qualquer lugar é uma ideia que impacta diretamente a maneira como as empresas desenham e conduzem a gestão de sua infraestrutura tecnológica. De um lado, flexibilidade, conforto e segurança para os funcionários; de outro, proteção de dados, segurança da informação e gerenciamento, quando os colaboradores estão trabalhando ou disponíveis para a companhia.
Nesta trilha de aprendizagem, reunimos alguns conteúdos que explicam as nuances e os tipos de trabalho remoto, e ainda os pilares que podem garantir o sucesso dessa estratégia de gestão.
1. Report “Futuro do trabalho e trabalho do futuro”
A gerente de recursos humanos da 2S, Soraya Meszaros, acredita que cabe aos departamentos de pessoas pensar novas estruturas de trabalho flexíveis, que facilitem a comunicação e a colaboração entre os profissionais. Para ela, é fundamental ter políticas claras de responsabilidade para o trabalhador remoto e para a segurança da informação.
“É importante que a pessoa tenha um compromisso com a empresa, ou seja, que no horário combinado fique disponível e exerça suas atividades. Além disso, os departamentos precisam não só assegurar o acesso do trabalhador às ferramentas que suportem o trabalho remoto, mas também pensar em formas de proteger os dados trafegados entre o dispositivo na rede do colaborador e as aplicações corporativas”.
O documento traz, também, uma entrevista exclusiva com Carlos Piazza, professor da FIAP, consultor e darwinista digital, como ele mesmo define.
Baixe o report completo aqui.
2. Entrevista “Realidade é o ‘anywhere office’”, com Laércio Albuquerque
A Cisco tem contribuído diretamente para os novos modelos de trabalho, e exemplo disso é o Webex, software de videoconferência que facilita reuniões com duas ou mais pessoas em todo o mundo. Em entrevista à Forbes, Laércio Albuquerque, presidente da companhia, comentou a resistência inicial de muitas empresas para a adoção do trabalho remoto. O executivo acredita que o conceito de home office está ultrapassado, e a realidade é o ‘anywhere office’, ou seja, a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar, não necessariamente de casa.
“Esta já era uma tendência natural no mercado corporativo. Agora, por conta desta situação de pandemia, [o trabalho remoto] tornou-se uma recomendação e está sendo adotado por diversas empresas. A melhor forma de romper barreiras é conhecendo, testando e acompanhando os resultados dessas ferramentas, que vão muito além dos aspectos simplesmente quantitativos, como números de vendas e horas trabalhadas”.
Leia a matéria completa neste link.
3. Webinar “Pós home office em 3 pilares conectividade, colaboração e segurança”
Nos meses de maio e junho, a 2S fez o especial “30 dias para garantir a continuidade do seu negócio”, com webinars semanais sobre tendências de tecnologia e gestão no cenário pós-pandemia.
A primeira transmissão foi dedicada especialmente a debater os desafios do trabalho remoto em meio à situação de migração acelerada. Se o modelo veio para ficar, é preciso garantir a infraestrutura necessária para extrair o máximo dele. Então, como prover a melhor experiência remota para os colaboradores? Quais são os possíveis gargalos do modelo e como resolvê-los?
Assista ao conteúdo completo aqui.
4. Reportagem “Pesquisa de Harvard mostra que trabalhar sem lugar fixo é mais produtivo do que home office”
Em agosto de 2019, a Harvard Business Review publicou um artigo que mostra os efeitos do anywhere office em um estudo feito em 2012 com funcionários do Escritório de Patentes e Comércio dos Estados Unidos (USPTO).
Durante o estudo, os especialistas analisaram dados de produtividade dos profissionais depois que eles deixaram o home office para trabalhar sem lugar fixo. A produtividade dos funcionários aumentou 4,4% após a transição, ou seja, até US$ 1,3 bilhão para a economia dos EUA, com base na atividade econômica gerada pelo setor. O estudo apontou também que funcionários que desenvolvem funções similares de trabalho podem aprender uns com os outros informalmente, da mesma forma que os profissionais em escritórios.
Leia mais sobre a pesquisa de Harvard nesta matéria.
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