Por José Renato Machado
A complexidade de um ambiente de TI pode ser comparada a um ser vivo. Assim como ele, está sujeito aos mais diversos tipos de problemas: de invasões de hackers a falhas de operação, tudo pode acontecer. Isso também quer dizer que as soluções são igualmente complexas e, embora não haja no mundo, hoje, uma empresa capaz de avançar sem um ambiente de TI bem gerenciado, grande parte das empresas não tem, na TI, seu core business.
Por isso, se antes muitas companhias encaravam esse desafio por conta própria, hoje a tendência é apostar nos serviços gerenciados, por meio dos quais parte importante, senão todo o ambiente de TI, passa a ter uma gestão terceirizada. Isso significa que as respostas aos desafios da TI, cada vez mais sofisticados e complicados, são oferecidas por empresas especialistas na área, como a 2S, deixando que as companhias contratantes se dediquem ao que, de fato, é o cerne do seu negócio.
O crescimento da demanda por serviços gerenciados está diretamente associado à pandemia, que, primeiro, forçou muitas empresas a frearem investimentos, afinal, ninguém sabia medir o real impacto da Covid. Após o pé no freio, a ação seguinte foi causada pela necessidade de isolamento: quase todo mundo foi para o home office. Uma mudança feita às pressas e que demandou uma gigantesca adaptação da TI. Era urgente cuidar da segurança fora do perímetro físico da empresa, garantir a performance das ferramentas e das equipes, bem como rever processos.
Com isso, surgiu uma demanda enorme por soluções de colaboração, como a telefonia em nuvem, as videochamadas e os chats. Para sobreviver, pequenas, médias e grandes empresas encararam a transformação digital numa velocidade extraordinária e o comércio eletrônico tornou-se mais forte do que nunca. Como mostra a 33ª edição da Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, da Fundação Getúlio Vargas, em meses, viveu-se a transformação esperada para um período de até quatro anos.
A consultoria Gartner estima que os investimentos mundiais em TI devem ter totalizado US$ 4,5 trilhões em 2022, o que representa um aumento de 3% em relação ao ano anterior, que já tinha registrado crescimento.
O boom de consumo exigiu melhorias das ferramentas e as empresas passaram a investir, como nunca, no digital, mas enfrentavam o gargalo da mão de obra qualificada, que ameaçava a sustentação do ambiente. Como reter talentos num mercado onde o profissional de TI é tão requisitado? E como investir tempo, equipe e dinheiro em tudo isso e ainda focar na sua atividade-fim, que precisa se manter e dar lucro num mundo em mutação?
É aí que entra o crescimento dos serviços gerenciados, sobretudo no mercado brasileiro e sul-americano, já que na Europa e nos EUA, por exemplo, esse modelo de negócio era bastante adotado mesmo antes da pandemia, por uma questão cultural, possivelmente. Essa adesão, seja qual for o caso, acontece essencialmente porque as empresas que fornecem tais serviços têm a TI como atividade-fim, contam com a experiência em diversos clientes para propor mais rapidamente soluções testadas e, claro, dispõem da mão de obra especializada (qualificada) tão em falta no mercado. Um dos resultados desse movimento tem sido, por exemplo, a ampliação do portfólio de serviços gerenciados, que ficam cada vez mais completos.
Contudo, para que realmente esse modelo se prove eficiente, há pilares técnicos que precisam ser respeitados. O mais importante é a sustentação do ambiente do cliente. Não adianta uma empresa querer focar na transformação digital, ampliar ofertas e serviços e acelerar o processo produtivo, se o baseline de TI não funciona adequadamente. Afinal, tudo passa pela rede.
Com o compartilhamento de uma equipe técnica e o monitoramento constante e em tempo real do ambiente de TI, no caso de 2S, conseguimos antecipar problemas e manter uma postura proativa. Não observamos só a saúde dos equipamentos, mas também se determinado fabricante está soltando uma atualização de software que cubra, por exemplo, uma vulnerabilidade que algum hacker acabou de descobrir. Assim, garantimos que o cliente está sempre com seu ambiente blindado contra as versões mais avançadas e conhecidas de ataque.
Outro diferencial dos nossos serviços gerenciados é sinalizar, a cada três meses, para nossos clientes, quando seus equipamentos ficarão sem suporte/atualização (end-of-support) por parte dos fabricantes. Assim, ajudamos os clientes e se programarem para projetos futuros de atualização tecnológica sem surpresas e, mesmo que ainda as empresas precisem conviver por um determinado tempo com equipamentos nesta situação, a 2S estende a cobertura dos mesmos através de suporte e reposição de peça e equipamento.
Vale destacar, ainda, que, nos serviços de 2S, disponibilizamos mão de obra treinada pelos fabricantes e, obviamente, mais capacitada. Isso desonera a empresa, que deixa de investir em treinamentos e certificações.
Pé no presente, foco no futuro
Além de atender aos desafios presentes, é fundamental se preocupar com o futuro. O pior da pandemia já passou, mas é preciso estar pronto para novos desafios e dificuldades, sempre evoluindo nas respostas e no portfólio de serviços. Não por acaso, ainda em 2022, lançamos duas novas ofertas como serviço: 2S Cloud Calling, uma solução de telefonia, e o 2S DNS Cloud Security, solução de segurança para rede, ambas em nuvem e embarcadas com camada de serviços gerenciados.
Saber que ainda não chegamos no ponto suficiente — e que nunca chegaremos — é um incômodo bom e necessário. Só assim estaremos prontos para os próximos desafios. É por isso que o portfólio de serviços gerenciados da 2S se chama Evolve: na TI, a chave é evoluir, sempre.
Conheça o nosso portfólio de serviços gerenciados.
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