O Projeto Sirius, que integra a estrutura do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, no interior paulista, é considerado a maior e mais complexa infraestrutura de pesquisa já construída no País. Por lá, as linhas de luz — estações experimentais onde as amostras dos materiais são analisadas em perspectiva macroscópica — geram uma fila de dados na ordem de terabytes, e qualquer indisponibilidade da infraestrutura de redes pode colocar tudo a perder. É aqui que a 2S, em parceria com a Cisco, abraçou um desafio complexo: desenvolver uma rede com velocidade de processamento de dados de até megabytes.
Para conhecer os detalhes dessa história, assista ao videocase do projeto logo abaixo…
O projeto, com duração aproximada de dois anos, consistiu na implementação de duas redes de computadores: uma exclusiva para conectar o acelerador de partículas aos computadores dos cientistas; e outra para o restante do tráfego de informações de todo o CNPEM.
Características da rede:
No vídeo, Dennis Massarotto Campos, gerente de tecnologia da informação e comunicação do CNPEM, fala mais sobre o desafio: “Precisávamos de uma rede de alto desempenho, com baixa latência e que funcionasse em esquema 24/07, pois a falta desses aspectos poderia inviabilizar um experimento. As amostras que são trazidas para pesquisa têm um tempo de vida, ainda mais se forem biológicas. Ou seja, o experimento tem que rodar de forma completa para que os pesquisadores possam mensurar os resultados. Uma série de coisas tem de acontecer muito bem, incluindo, principalmente, a transmissão dos dados pré-processados nas estações experimentais até o data center. Não pode haver perda de dados, sob risco de inviabilizar a pesquisa”.
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